quarta-feira, outubro 21, 2009

dimensões sensacionais díspares?

Estou a ver um concerto de Mozart.

E pergunto-me:
Será que, quando um destes grandes génios da música, compõe uma, será que o faz quase deliberadamente? Isto é, será que para ele será como para nós (no geral; comuns) por exemplo pintar (e atenção ao pintar) um quadro..explicando melhor: Pintando um quadro, escolhemos para uma nuvem tons de azul e branco e fica ao cimo da folha, um sol em amarelo e uma árvore em verde (talvez com frutos) e castanho. Será que podemos comparar esta intuição de sensação (sensacional)com a sensação de compor uma música? Isto é, comparar tocar uma nota, sozinha, acompanhada ou conjugada de outra, preseguida ou antecipada de outra, com (eu sei que o exemplo parece demasiado básico e óbvio para nós, mas é aí que reside a questão fundamental, pois será a única maneira de um de nós perceber como é "vista" a música para um músico), sabermos que ao desenharmos uma árvore o tronco será mais curto que a copa, e que terão cores diferentes, e todos os pormenores possíveis que caracterizam então, assim cada um de nós ao fazermos uma pintura.
Talvez para um músico será quase óbvio que notas irá tocar umas após outras e que apenas terá que escolher o caminho (sequência), que descreva, transmita, a sua emoção ou estado de espirito.


Tristemente pergunto, será que (para nós), na totalidade conseguiremos perceber que sensação transmite uma música, cada nota tocada e ouvida? A minha opinião é que, sim. Pois cada um interpreta também depois com o seu estado de espirito, sensacional.


Sem mais questões e abordagens deste género, retiro-me porque já aqui anda muita filosofia no ar e eu quero é estudar toxicologia.

Bjus e abraços